segunda-feira, 18 de agosto de 2008

11º ENCONTRO

Planaltina, 31 de julho de 2008

Este encontro abriu espaço para o trabalho com poemas. Participamos de algo bastante interessante que foi a técnica: "Poemas Enlatados". Nesta técnica viajamos pela Timidez de Cecília Meireles, sentindo um "Perfume de você" de Oriza Martins e percebendo o quanto "O amor é simples" de Mario Quintana.
Outras tantas poesias nos fizeram lembrar: da Paixão Ardente (Oriza Martins) dos "Desejos" (Carlos Drumonnd de Andrade) e até dos "Desalentos" (Vinicius de Moraes).
Momentos poéticos assim às vezes são raros de acontecer e justamente por isso são tão fantásticos!
Então trazendo a memória um poema que faz parte da minha vida relembro aqui um poema de Vinicius de Morais: Soneto de Fidelidade
Soneto de Fidelidade
De tudo ao meu amor serei atento
Antes e com tal zelo e sempre e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou ao seu contentamento.

E assim quando mais tarde me procures
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama,

Eu possa lhe dizer do amor que tive
Que seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure!

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